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Um espaço onde a agro informação é debatida com quem entende! Neste podcast o jornalista Luiz Patroni conversa com produtores rurais e especialistas sobre temas de destaque no agronegócio. Tendências de mercado, gestão, tecnologia, empreendedorismo, logística, pesquisas que movimentam o campo. A cada semana um episódio novo com análises, histórias e exemplos de como superar desafios e enxergar oportunidades. Aqui o bate-papo vai além da notícia.

#126 – Investimento necessário

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#126 - Investimento necessário
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No estado que mais produz grãos no país, é preciso avançar na formação de um número maior de profissionais focados em pesquisas regionalizadas, que ajudem a gerar novas técnicas, práticas e orientações agrícolas validadas cientificamente.

O alerta é de uma doutora em fitopatologia, que há 15 anos é professora da UFMT em Sinop. Entre os argumentos, números incontestáveis: dos 170 programas de pós-graduação em agronomia no Brasil, apenas 3 estão em Mato Grosso.

Filha e neta de produtores rurais, a Solange Bonaldo nasceu com o dom de transmitir conhecimento e não esconde o amor pela sala de aula. Tem orgulho de ensinar e orientar futuros agrônomos que irão contribuir com o campo. A fitopatologia também é outra paixão para ela, que acumula quase 3 décadas de experiência na área.

No bate-papo, fala sobre controle biológico de doenças e pragas, aponta prováveis desafios fitossanitários para esta nova safra de soja e reforça a importância da abertura de mais programas de mestrado em agronomia, explicando por que investir na realização de pesquisas locais é fundamental para manter a nossa agricultura em constante evolução!

#125 – Inovação no pasto

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#125 - Inovação no pasto
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Intensificar a coleta de dados e transformá-los em informações capazes de basear decisões mais assertivas no campo. De maneira simplificada, é assim que muitas das novas tecnologias que que adentram as porteiras das fazendas ajudam o produtor a ser mais eficiente.

Neste episódio você vai conhecer uma ferramenta que promete revolucionar o manejo de pastagens no Brasil. Ela começou a ser desenvolvida há 5 anos e já está presente em mais de 40 propriedades pecuárias. Entre os resultados, o salto gigantesco na produtividade média por hectare e, consequentemente, na rentabilidade.

Nascido no interior de Minas Gerais, neto de pequenos produtores, o Guilherme Portes é um dos responsáveis por ela. Agrônomo com mestrado, doutorado e pós-doutorado, ele acumulou muito conhecimento e quando viu a oportunidade de colocar tudo em prática, logo agarrou a chance. Deu consultoria em manejo de pastagens, treinou outros consultores e ajudou a desenvolver tecnologias visando auxiliar a aplicação da ciência no campo.

Entre elas, o sistema especialista em manejo de pastagens intensivas que usa imagens coletadas por drones e um leque de informações da área para gerar recomendações semanais que ajudam a melhorar o manejo do pasto, otimizando tempo, minimizando erros e ampliando os resultados.

#124 – De um campo para o outro

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#124 - De um campo para o outro
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Ele presenciou momentos marcantes do esporte brasileiro por mais de três décadas. Das pistas, das quadras e, principalmente, dos campos mantinha o público sempre bem informado durante as transmissões. Cobriu Copas do Mundo, Olimpíadas e corridas tradicionais do automobilismo, como as 500 milhas de Indianápolis. Prestes a completar 40 anos de jornalismo, vive uma nova fase na carreira. O foco agora está no agro.

Aliás, quando gravou a primeira reportagem dele em uma lavoura de milho, o Antônio Pétrin descobriu um mundo diferente do que estava habituado. Para o experiente jornalista, que já esteve em quase 20 países, falar sobre o agro com o olhar de quem vive o campo era algo novo, desafiador e motivador. Foi preciso aprender e ele encarou a missão!

Dos tempos de repórter esportivo, ficaram as lembranças. Atualmente, apresenta um dos principais telejornais da emissora líder de audiência no segmento especializado. No bate-papo revela o interesse de ajudar a comunicar a realidade da nossa produção de alimentos, combatendo mitos e informações distorcidas. E conta como a aproximação com o meio rural mudou a maneira como ele mesmo enxergava o setor. Mais um exemplo do quanto é importante fazer com que a população que vive nos grandes centros urbanos conheça de perto o dia a dia do campo.

#123 – Apaixonado pelo agro, movido por desafios

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#123 - Apaixonado pelo agro, movido por desafios
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Já faz quase 3 décadas que ele trocou uma oportunidade profissional nos Estados Unidos pelo início de uma jornada em Mato Grosso. A decisão mirava o futuro, alimentada pela perspectiva de que a agropecuária tinha muito potencial para crescer no estado.

Foi o que aconteceu! E assim como a nossa produção de grãos, carnes e fibra, ele superou desafios e conquistou lugar de destaque. É presidente/ceo de uma empresa que está entre os principais players do agro brasileiro no mercado de insumos, produtos e serviços, liderando um time com cerca de 1.300 colaboradores espalhados por 64 filiais em 9 estados diferentes.

Reinventar-se nos momentos de crise, encarando os desafios como oportunidades para crescer. Entender que o agro é dinâmico e exige agilidade na tomada de decisão e na implementação das ações. São alguns dos pilares que o Roberto Motta considera vitais para uma gestão eficiente e o sucesso de um empresa. 

O agrônomo que encabeça o time de executivos da Agro Amazônia, também reforça a importância da adotar uma comunicação clara e o jeito simples do campo, destacando que é preciso ter atenção aos detalhes para minimizar riscos, ciente de que a sobrevivência em mercados cada vez mais competitivos dificilmente tolera erros.

#122 – É preciso melhorar o aproveitamento

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#122 - É preciso melhorar o aproveitamento
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A emoção fala alto quando a memória do Sila Carneiro da Silva revisita os tempos de férias no sítio do avô. Foi lá que o renomado professor do departamento de zootecnia da Esalq viu despertar o interesse pela agricultura e pecuária. Dali em diante, mergulhou nos estudos e tornou-se um dos maiores especialistas do Brasil em plantas forrageiras e pastagens. 

Quem trabalha com pecuária, aliás, muito provavelmente já ouviu alguém dizer que é preciso cuidar do pasto como o agricultor cuida da lavoura. A frase aponta a necessidade de que a forragem receba atenção, investimento e manejo adequado para que tenha qualidade. Monitorar e controlar corretamente o crescimento deste pasto também é fundamental. Assim como o ajuste da taxa de lotação e a colheita, que deve ser eficiente e na hora certa.

Colocar tudo em prática, no entanto, ainda é um desafio para muita gente. Não à toa, especialistas afirmam que a nova revolução da bovinocultura virá justamente do manejo correto da estrutura do pasto, como você vai entender neste episódio com um professor Sila.

Acostumado a falar de maneira simples e didática, ele dá uma verdadeira aula sobre o que deve ser feito para reduzir perdas e melhorar o aproveitamento do pasto, durante o bate-papo gravado em uma das salas da instituição onde leciona há 34 anos.

#121 – Novas tecnologias para o campo

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#121 - Novas tecnologias para o campo
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Filho de produtores rurais, o Rodrigo Nuernberg estava decidido desde cedo a manter os pés no campo. Na faculdade de agronomia, pensava em ser agricultor. Plano alterado logo que concluiu o curso e ingressou no mercado de trabalho. Entre uma empresa e outra, conheceu lugares, acumulou experiências e chegou à diretoria de negócios de milho no Brasil de uma das grandes multinacionais do setor.

Muito bem informado, especialmente sobre novas tecnologias, afirma aprender todos os dias com o dinamismo do agro, mantendo acesas a admiração e a paixão por uma arte que conhece desde a infância: a produção de alimentos!

No rol dos porta-vozes da companhia que investe bilhões de Euros por ano em pesquisas para desenvolver novas tecnologias para o campo, afirma que o agricultor brasileiro é um dos mais resilientes e inovadores do mundo! 

Entre as perspectivas para o futuro, aponta o milho de baixa estatura como possível vetor de uma revolução na maneira de produzir o grão. Quanto aos desafios, destaca a carência de profissionais capacitados para atender a uma demanda que cresce e é cada vez mais exigente. Condição essencial para que a nossa agricultura siga evoluindo e ocupando lugar de destaque no planeta!

#120 – Uma ferramenta chamada conhecimento

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#120 - Uma ferramenta chamada conhecimento
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Ele nasceu em Minas. Já morou em Goiás, na Austrália, Estados Unidos e Canadá. Mas considerada Mato Grosso o local abençoado por Deus. Engenheiro agrônomo mestre em produção vegetal com ênfase em fitopatologia, o Ivan Pedro iniciou há 12 anos a história dele na terra da soja, do milho e do algodão. Foi pesquisador da Fundação Mato Grosso e há 4 anos criou em sociedade com outros dois profissionais reconhecidos uma empresa de pesquisa agronômica com foco em fitossanidade, biológicos e fitotecnia.

Com unidades em 3 regiões diferentes, o grupo trabalha para gerar informações que possam servir como base para recomendações seguras e decisões assertivas no campo, respeitando as diferenças e particularidades regionais presentes em um estado que tem o tamanho de um país e produz como um gigante.

Se fosse um país, Mato Grosso ocuparia o terceiro lugar no ranking dos maiores produtores de soja do mundo! Com a colheita de 45,3 milhões de toneladas na última safra, o estado superou a Argentina, ficando atrás apenas do próprio Brasil e dos Estados Unidos. Além da competência no campo e da incorporação de novas tecnologias a cada safra, o sucesso também é reflexo da pesquisa, que busca respostas e estratégias para superar os desafios que se multiplicam na agricultura. Trabalho que envolve dedicação, conhecimento e um olhar treinado para identificar com agilidade não apenas potenciais ameaças, mas também o tamanho de cada oportunidade viabilizada pela ciência.

#119 – Terra, velocidade e negócios

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#119 - Terra, velocidade e negócios
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Ele nasceu numa região que respira agropecuária e embora não seja produtor rural, está diretamente envolvido com quem produz alimentos. Filho de piloto de corrida, o Gian Pasquali carrega nas veias o amor pela velocidade… especialmente quando a pista não é de asfalto. Foi campeão de autocross nos anos 90 e desde então mantém-se inserido no mundo do automobilismo. Hoje, não atrás do volante, mas como diretor-executivo da empresa que organiza e promove o campeonato brasileiro de velocidade na terra.

Aliás, imagine um local que reuna produtores e empresários rurais responsáveis por 4% da soja e 18% do algodão produzidos no Brasil! Agora, adicione poeira, barro, alta velocidade, o ronco dos motores e muitas oportunidades de negócios! É este o ambiente visto nas corridas da VNT Brasil, modalidade que, não por acaso, busca ser reconhecida como o esporte do agro.

O grid repleto de pilotos fazendeiros apaixonados pelo automobilismo, é uma prova do quanto o movimento iniciado há 4 décadas criou e espalhou raízes pelo interior do país, conquistando novos praticantes e admiradores ligados ao campo.

#118 – Simplicidade, amor e respeito ao trabalho no campo

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#118 - Simplicidade, amor e respeito ao trabalho no campo
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Quando soube que o Instituto Mato-grossense da Carne realizaria uma disputa para escolher o corte símbolo para promover a carne de Mato Grosso, o Paulo Cruz não teve dúvidas: era a hora de colocar na grelha todo o conhecimento que adquiriu como açougueiro, instrutor de cursos e churrasqueiro profissional. O concurso, realizado em etapas virtual e presencial, exigiu que o corte escolhido para levar o título fosse o mais inovador, versátil, original e economicamente viável.

Ele recorreu a uma peça que geralmente vira retalho ou carne moída e fica no dianteiro, parte da carcaça bovina com menor valor agregado. Macio e saboroso, o corte é fruto de um olhar experiente que identificou todo o potencial desse novo produto, temperado com a simplicidade de quem não esquece as próprias raízes, o amor pelo que faz e o respeito ao trabalho de quem começa – no campo – a cadeia produtiva da bovinocultura de corte.

Cuiabano, Paulo cresceu em uma propriedade rural na Serra de São Vicente, onde os pais trabalhavam. Lá, entendeu que todo resultado exige esforço e persistência. Aprendizado que levou ao pé da letra nos vinte anos dedicados ao mundo da carne.História que começou ainda na pré adolescência – como auxiliar de açougueiro – e que ganha um novo capítulo a partir de agora, com a conquista do concurso inédito que elegeu o corte bovino inovador que ficará para sempre conhecido como MT Steak, carregando a missão de representar a qualidade, o sabor e a sustentabilidade da pecuária de Mato Grosso e do Brasil pelo mundo.

#117 – Do cultivo ao deslintamento

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#117 - Do cultivo ao deslintamento
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Responsável por 70% do algodão produzido no Brasil, Mato Grosso está em plena colheita das lavouras. O trabalho tem início em meados de junho e se estende até setembro. Além do campo, as algodoeiras também ficam movimentadas nesta época, beneficiando a produção. Outro trabalho intenso acontece nas usinas de deslintamento das sementes. Elas fazem a remoção do línter – uma fibra bem curtinha que fica grudada no caroço do algodão após o beneficiamento. Este subproduto é muito usado na fabricação de papel moeda, de tecidos cirúrgicos e na indústria de tintas, por exemplo, e precisa ser retirado da semente por uma série de motivos, como você vai entender no bate-papo com a Patrícia Brunetta, especialista nesta área.

Ela diz que o amor pela produção de sementes começou ainda na graduação, assim como o contato mais próximo com a cultura do algodão. Agrônoma com doutorado em ciências genômicas e biotecnologia, ala de maneira fácil sobre processos químicos e físicos que certamente são desconhecidos por muita gente. Resultado da experiência acumulada durante quase 2 décadas.

Didaticamente, explica as diferentes tecnologias usadas no deslintamento da semente do algodão e como foi possível transformar o resíduo que era um passivo ambiental em adubo orgânico e fonte de energia para a fábrica. Um exemplo de sustentabilidade!