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#134 – Muito além da distribuição de sementes

Podcast do Patroni
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#134 - Muito além da distribuição de sementes
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O campo não para! Com o plantio das lavouras de soja chegando ao fim, é hora de começar a programar a revisão do maquinário para a segunda safra. Numa temporada em que a janela de semeadura do milho tende a ser mais curta por conta do atraso do cultivo da primeira safra, o tema exige ainda mais atenção: é fundamental deixar os equipamentos bem regulados para garantir que as sementes sejam distribuídas com espaçamento correto e profundidade uniforme, reduzindo também o risco de que eventuais falhas mecânicas ou quebras de peças interrompam o trabalho.

Quem orienta é um especialista em plantabilidade de grandes culturas, que reforça a importância da manutenção preventiva dos equipamentos. E ele sabe o que diz. Foi numa aula de mecanização que o Paulo Arbex viu uma plantadeira de perto pela primeira vez. Encantado, decidiu aprofundar os estudos na área. Agrônomo com mestrado e doutorado em máquinas agrícolas, o professor da Unesp de Botucatu – cidade onde nasceu – tornou-se referência no assunto. Já lecionou para mais de 5 mil alunos e fundou um grupo de pesquisas em plantio direto na palha, o GPD.

Diz que a missão dele é ajudar o produtor a compreender que realizar a manutenção correta e regular bem a máquina, conforme o tipo e a umidade do solo e da palha, faz muita diferença e ajuda a garantir altas produtividades.

#133 – A pecuária e a preservação do Taquari

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#133 - A pecuária e a preservação do Taquari
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De um lado, 650 mil hectares alagados. Do outro, mais de uma centena de quilômetros do antigo leito de um rio, que hoje parece uma grande estrada de areia. Comunidades inteiras removidas. Cerca de 100 fazendas abandonadas. Consequências do processo de assoreamento do Taquari, que teve início a partir da ocupação do planalto em meados das décadas de 70 e 80.

Um dos formadores Pantanal, o rio tornou-se exemplo de desastre ecológico, social e econômico com dimensões assustadoras, como define o Renato Roscoe. Doutor em ciências ambientais, ele representa um instituto que estudou os motivos e os impactos da degradação do Taquari, para sugerir ações capazes de estancar o problema e, a longo prazo, reverter a situação. Trabalho que tem como foco a condução mais sustentável da pecuária, baseada em técnicas de conservação do solo, recuperação de pastagens, construção de terraços e bacias de contenção.

Filho de produtores rurais, o mineiro que mora em Mato Grosso do Sul diz que nunca teve dúvidas de que seria agrônomo. Orientar o produtor sempre esteve entre as missões. Já foi pesquisador da Embrapa e da Fundação MS, ocupou cargos no poder público, foi gestor no CREA e no Senar daquele estado, consultor em várias regiões do Brasil, Angola e Etiópia.

Atualmente, é diretor- executivo do Instituto Taquari Vivo, criado com o propósito de articular parcerias na busca por soluções para a restauração ambiental e produtiva da bacia do Alto Taquari e o desenvolvimento econômico sustentável do Pantanal. Quer ajudar a transformar realidades de pequenas, médias e grandes propriedades rurais usando o conhecimento como ferramenta.

#ESPECIAL: Doenças da soja

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#ESPECIAL: Doenças da soja
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Desafiadora! Esta é a palavra que melhor define – até aqui – a safra 2023/24 de soja. Em Mato Grosso, as temperaturas muito acima da média e a estiagem prolongada provocaram atraso no plantio das lavouras e ameaçam a sobrevivência das plantas cultivadas.

Os desafios, no entanto, vão além: será preciso atenção redobrada na hora de proteger a lavoura do ataque de doenças. É o que afirmam Alexandre Santaella (gerente de desenvolvimento de mercado da Basf) e Luana Belufi (fitopatologista e pesquisadora da Fundação Rio Verde), convidados deste episódio especial do Podcast do Patroni, com foco no complexo de doenças da soja.

#132 – Do campo, com orgulho

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#132 - Do campo, com orgulho
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Filho e neto de produtores rurais, ele sempre carregou o amor pela agricultura nas veias. Apaixonado pelo campo e pela arte de cultivar a terra, tem orgulho por ajudar a transformar a produção brasileira de grãos em referência no planeta. Missão que desempenha em Nova Mutum, município na região médio-norte de Mato Grosso onde vive há praticamente 30 anos, desde quando deixou o Rio Grande do Sul junto com a família.

No bate-papo relembra momentos desta trajetória, fala sobre a evolução vivenciada pelo agro nas últimas décadas e aponta o cenário do atual ano safra, que tem se mostrado como um dos mais desafiadores dos últimos tempos.

Por falar em tempo, o dia 13 de novembro de 2023 vai ficar marcado na memória do Lucas Costa Beber. Foi nesta data que o agricultor foi eleito para presidir – nos próximos 3 anos – a Aprosoja Mato Grosso, entidade que representa cerca de 8 mil produtores de soja e milho no estado que é o maior celeiro de grãos do país.

Ciente da responsabilidade que tem nas mãos, ele antecipa temas que vão estar no foco da futura gestão. Entre eles a polêmica moratória da soja, a classificação de grãos, e o incentivo à construção de armazéns dentro das fazendas, assuntos constantemente presentes na lista de pautas prioritárias de quem produz.

#131 – As virtudes do Santa Gertrudis

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#131 - As virtudes do Santa Gertrudis
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Há exatos 70 anos chegavam no Brasil os primeiros exemplares de uma raça bovina desenvolvida nos Estados Unidos e que conquistou espaço em vários países do mundo. Combinando características como rusticidade, capacidade de adaptação, precocidade e eficiência no ganho de peso – além de marmoreio e qualidade da carne, o Santa Gertrudis não demorou para também criar raízes por aqui.

Hoje, o chamado “gado puro” da raça está presente em pelo menos 14 estados, segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Santa Gertrudis, que tem mostrado aos pecuaristas de norte a sul do país todas as vantagens de investir na raça.

Antes mesmo de dar os primeiros passos, o Gustavo Barreto já tinha contato com gado Santa Gertrudis. Filho de pecuarista, o sergipano cresceu acompanhando o pai na fazenda e logo cedo passou a desenvolver o chamado olhar clínico para a atividade. No bate-papo, recorda do dia em que, ainda adolescente, percebeu que um lote de bovinos da raça sintética – que une sangue zebu com sangue de gado europeu – tinha ganhado mais peso que os animais de outras raças. Foi naquele momento, ele brinca, que decidiu ser mais um integrante da “família gertrudista”. 

Atual presidente da associação que representa os criadores de Santa Gertrudis aqui no país, Barreto não esconde a paixão pelo que faz e enaltece o orgulho por ajudar a fazer com que – depois de quase 30 anos – o Brasil volte a sediar o Congresso Mundial da Raça, que começa no próximo dia 26 de novembro. Os detalhes destas histórias, você confere no episódio.

#ESPECIAL: Produtividade com Raça

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#ESPECIAL: Produtividade com Raça
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Neste episódio especial do Podcast do Patroni, você acompanha um bate-papo com Ilson Corrêa, diretor de pecuária da Nelore Grendene. Responsável pelo maior projeto de produção de touros Nelore P.O. do Brasil, a empresa começou há 4 décadas um trabalho de seleção de animais precoces e melhoradores, com objetivo de revolucionar a pecuária nacional usando como principal ferramenta a genética provada e alicerçada em pesquisas.

O projeto é realizado na Fazenda Ressaca, em Cáceres-MT, onde um rebanho com 10 mil matrizes P.O. garante a oferta anual ao mercado de pelo menos 3 mil touros da mais alta qualidade, reprodutores que ajudam a elevar a patamar dos plantéis de pequenos, médios e grandes pecuaristas em várias regiões do país.

#130 – Inovação com fibra e alma

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#130 - Inovação com fibra e alma
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Foi no trajeto para o canavial onde trabalhava, no interior de Mato Grosso, que o Henrique Resende começou a percorrer grandes distâncias de bicicleta. Mais de duas décadas depois, durante uma extensa peregrinação sobre duas rodas, ele viu nascer o interesse de lançar algo inovador e relacionado ao agro. Junto com amigos, criou uma marca de roupas que adotou a missão de valorizar o algodão brasileiro, em especial o que é colhido em solo mato-grossense, com o compromisso de conscientizar o consumidor sobre a qualidade da nossa fibra e a responsabilidade social e ambiental de quem a produz.

Cada vez mais exigentes, os consumidores sabem que têm um poder transformador nas mãos. Entender isso rápido, é passo importante para conquistar espaço num mercado competitivo. É preciso conhecer os anseios do comprador. Um exemplo é a rastreabilidade, que garante acesso a todas as informações sobre o produto, incluindo a origem da matéria-prima e as certificações de quem a produziu.

Ciente disso, uma empresa made in Mato Grosso e com apenas dois anos começa a fazer história. Entre as novidades, a primeira camiseta do mundo feita com algodão 100% rastreável e de um único estado. Iniciativa arrojada e estratégica, que tende a colocar a marca em lugar de destaque por estar em linha com as demandas de quem compra, valorizando e respeitando o esforço de quem começa esta cadeia produtiva lá no campo.

#129 – Mapear para defender

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#129 - Mapear para defender
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Você sabia que o monitoramento de javalis e porcos asselvajados é considerado um trabalho importantíssimo para a nossa suinocultura? Além de conhecer e mapear a distribuição geográfica destes animais, monitorar a circulação viral de doenças altamente contagiosas – como a peste suína clássica – é fundamental para manter as granjas blindadas contra este tipo de problema. 

Neste episódio você vai conhecer detalhes de uma pesquisa de campo realizada em Mato Grosso que começou em 2019 e levantou uma série de informações estratégicas sobre o assunto… e descobrir por que este estudo tão valioso atualmente está suspenso.

Quem explica é o Igor Queiroz, médico veterinário com quase 18 anos dedicados à defesa sanitária animal e uma carreira recheada de histórias e experiências que ele relembra durante o bate-papo.

#128 – O melhor manejo é o estratégico

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#128 - O melhor manejo é o estratégico
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Uma evolução impressionante! Nos últimos 40 anos a produção brasileira de milho cresceu mais de 590%, saltando de 19 milhões para 131 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento. Somos o terceiro maior produtor do grão no mundo, posto conquistado – principalmente – com o ganho de eficiência no campo: nossa produtividade média ficou 263% maior neste período, enquanto a área destinada às lavouras aumentou apenas 91%. 

Declaradamente apaixonado pelo “grão dourado” e todos os assuntos relacionados a esta cultura, o Paulo Garollo considera-se privilegiado por ter acompanhado de perto esta história de sucesso, ciente de que também contribuiu muito e segue contribuindo para tornar o país uma referência neste tema.

Aliás, quando o milho é o foco de uma discussão técnica, ele geralmente está entre os participantes. Com voz forte a argumentações sempre embasadas em estudos e artigos científicos, o agrônomo – que fez carreira em multinacional – é considerado um dos grandes conhecedores sobre o grão no país.

No bate-papo afirma que o bom manejo é o estratégico. Fala sobre cigarrinha-do-milho e cigarrinha africana, defende o uso de biológicos e reforça a importância de que os agricultores enxerguem a produção de grãos como um sistema agrícola, evitando o olhar focado separadamente em cada cultura.

#127 – Comunicação com propósito

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#127 - Comunicação com propósito
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Produzir conteúdo relevante, de qualidade, capaz de fazer diferença na vida de quem o recebe. Missão que o Julio Cargnino conhece bem e busca colocar em prática diariamente na emissora que preside, líder de audiência no segmento especializado em agro.

Frente à expansão nos últimos anos do uso das mídias digitais e sociais também no jornalismo, diz que é preciso enxergar os diferentes meios de levar informação como uma caixa de ferramentas. “A beleza”, ele diz, está em saber usar a potência de cada uma da maneira certa, sem esquecer que foco do comunicador tem que estar sempre na utilidade daquilo que leva ao público.

Quem conversa com o Julio logo percebe o dom da comunicação. O gaúcho, que ainda adolescente saiu da casa dos pais para estudar num seminário franciscano, vivenciou naquela época os primeiros contatos com uma rádio. Tempos mais tarde, trocou a faculdade de filosofia pela de jornalismo e iniciou carreira na área. Trabalhou em rádio, tv aberta e, em 2008, chegou ao Canal Rural.

Filho e neto de agricultores, apaixonou-se pelas histórias do campo e pela possibilidade de contribuir com o desenvolvimento do agro por meio da informação. Um insumo valioso que pode transformar realidades e ter papel de peso na tomada de decisão do produtor rural.