
Há exatos 70 anos chegavam no Brasil os primeiros exemplares de uma raça bovina desenvolvida nos Estados Unidos e que conquistou espaço em vários países do mundo. Combinando características como rusticidade, capacidade de adaptação, precocidade e eficiência no ganho de peso – além de marmoreio e qualidade da carne, o Santa Gertrudis não demorou para também criar raízes por aqui.
Hoje, o chamado “gado puro” da raça está presente em pelo menos 14 estados, segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Santa Gertrudis, que tem mostrado aos pecuaristas de norte a sul do país todas as vantagens de investir na raça.
Antes mesmo de dar os primeiros passos, o Gustavo Barreto já tinha contato com gado Santa Gertrudis. Filho de pecuarista, o sergipano cresceu acompanhando o pai na fazenda e logo cedo passou a desenvolver o chamado olhar clínico para a atividade. No bate-papo, recorda do dia em que, ainda adolescente, percebeu que um lote de bovinos da raça sintética – que une sangue zebu com sangue de gado europeu – tinha ganhado mais peso que os animais de outras raças. Foi naquele momento, ele brinca, que decidiu ser mais um integrante da “família gertrudista”.
Atual presidente da associação que representa os criadores de Santa Gertrudis aqui no país, Barreto não esconde a paixão pelo que faz e enaltece o orgulho por ajudar a fazer com que – depois de quase 30 anos – o Brasil volte a sediar o Congresso Mundial da Raça, que começa no próximo dia 26 de novembro. Os detalhes destas histórias, você confere no episódio.