Foi numa pequena propriedade rural, no interior do Espírito Santo, que o Willian Krause cresceu. Numa região com tradição no cultivo de café, acompanhou de perto o trabalho do pai, que também investia na produção de frutas. Compreendeu cedo a importância da diversificação de culturas na composição da renda na agricultura familiar e do papel transformador do extensionismo no campo.
Anos mais tarde, depois de formado e com diplomas de mestrado e doutorado nas mãos, quis o destino que encontrasse em Mato Grosso – na universidade em que leciona – uma missão que, de certa forma, o fez lembrar dos tempos de infância.
No estado que mais produz soja, milho e algodão no Brasil, a fruticultura ainda não ocupa lugar de destaque. Mais de 75% das frutas consumidas em Mato Grosso são produzidas em outros estados. Realidade que incomoda aqueles que acreditam no potencial da atividade e trabalham para fortalecê-la. Caso do Willian, que integra um programa focado em criar soluções e disseminar informações e conhecimentos para quem produz frutas, hortaliças e flores.
Gerado na Universidade Estadual de Mato Grosso, o MT Horticultura tem ajudado a melhorar o desempenho de várias propriedades rurais na região de Tangará da Serra, e é um exemplo de como o trabalho conjunto e proativo provoca transformações, aumenta resultados e eleva expectativas.
