
Foi num pequeno sítio em Mortugaba – na divisa da Bahia com Minas Gerais – que a Crislaine Alves Ladeira cresceu. Filha da dona Maura e do ‘seo’ Manoel, ela aprendeu cedo o significado do cultivo de subsistência, ou seja, a produção de alimentos para o consumo da própria família.
Os desafios da agricultura numa região onde a seca predomina, fizeram com que ela compreendesse a importância de valorizar cada detalhe que pode ajudar a melhorar o desempenho no campo… especialmente, a informação!
Foi a primeira da família a entrar e se formar numa universidade. Como agrônoma, tem avançado nos estudos sobre a aplicação de novas tecnologias na produção de café, com foco – por exemplo – no sensoriamento remoto da atividade. Recentemente, mudou-se para o norte de Mato Grosso, onde diz ter se encontrado profissionalmente, com a missão de repassar orientações técnicas e de gestão para cafeicultores da região… trabalho que pode ajudar a transformar histórias de vida por meio do conhecimento, como – aliás – aconteceu com a dela.