
Analisar a qualidade intrínseca e extrínseca dos produtos de origem vegetal para confirmar se estão em dia com padrões descritos pelo Ministério da Agricultura. Resumidamente, esta é uma das principais missões do classificador. Cabe a ele, por exemplo, a responsabilidade de avaliar se os grãos entregues a um armazém atendem aos critérios estabelecidos em contrato, como a quantidade limite de matéria estranha e impureza, o percentual de grãos com defeitos e avariados, e a umidade da carga.
Tema que o Sinibaldo Junior conhece muito bem. Nascido em Brasília, morou no triângulo mineiro e há quase 30 anos vive em Mato Grosso. Agrônomo, escolheu o pós-colheita como foco profissional, numa época em que o estado ainda nem liderava a produção de soja e milho no Brasil.
Com o tempo, ganhou destaque na área chegando à presidência da associação que representa empresas e entidades de classificação de produtos vegetais no Brasil, a Asclave. Didático, explica a profissão em detalhes. Fala sobre pontos polêmicos na classificação e alerta para os riscos aos consumidores – e também ao bolso dos agricultores – do exercício da função por quem não está devidamente preparado.