
Qual o caminho e como dar os primeiros passos para transformar uma propriedade rural familiar em uma empresa? Como saber o melhor momento para iniciar este processo e, claro, se vale a pena investir nele? Quais as principais mudanças na maneira de gerenciar o empreendimento, administrar crises, planejar o futuro e também a sucessão?
Perguntas que a Beatriz Brito têm respondido há vários anos, com base no que aprendeu e – principalmente – vivenciou. Administradora por formação com carreira focada no desenvolvimento humano, ela é da quinta geração de uma família com tradição na pecuária e que há aproximadamente uma década, mudou o jeito de enxergar e conduzir o rumo dos negócios no campo.
Quando lembra da infância na fazenda em Mato Grosso do Sul, se emociona. As memórias encurtam a distância entre São Paulo – onde mora atualmente – e o estado onde nasceu. Também trazem de volta a história da família, hoje referência em empreendedorismo no agro. Com propriedades em Bonito e Campo Grande, a Laudejá Agronegócios incorporou – com sucesso – uma governança mais corporativa, dando ainda mais ênfase à responsabilidade social e ambiental.
No bate-papo revela desafios e estratégias durante esta trajetória que, entre outras coisas, transformou o perfil da pecuária – antes extensiva – em um confinamento com mais de 7 mil animais, entre próprios e de terceiros, o que abriu espaço para o investimento na agricultura, que hoje ocupa mais de 3 mil hectares nas terras da empresa.