
Quantas vezes você já ouviu dizer que o agro precisa se comunicar melhor? A intenção é alcançar todos os públicos com informações sobre rotina, desafios e preocupações que regem a produção de alimentos. Naturalizar esse acesso é uma das estratégias para promover mudanças. E nossos convidados realizam ações para conectar sociedade e agronegócio, proporcionando experiências e informações sobre o setor. A ideia é que o cidadão que não vivencia o campo possa ter elementos para formar sua própria opinião sobre o agro.
Uma das representantes da segunda geração de uma família que é referência na transformação do agro no cerrado mato-grossense, a Aline Bortoli é um exemplo de como o radar de quem produz tornou-se mais amplo com o passar do tempo. Filha de um dos sócios do grupo Bom Futuro, percebeu que é preciso enxergar além dos limites da fazenda, destinando foco para entender a maneira como parte das pessoas que não são do campo vê o setor. Não à toa, fundou junto com 3 primas o Instituto Farmun, que organiza vivências em fazendas para o público de fora do agro, principalmente estudantes e professores.
Braço direito nesta empreitada, o Michel Muniz é diretor-executivo do instituto e um retrato de como conhecer de perto a realidade do campo pode ser algo transformador. Cuiabano de nascimento, nunca tinha colocado os pés numa fazenda até fazer parte da equipe do Farmun. O resultado desta primeira experiência e de todo este trabalho você ouve no bate-papo.