
Ele nasceu na capital, mas cresceu numa fazenda no interior paulista. Acostumou-se cedo com as características da pecuária e das produções de café e cana-de-açúcar, que eram cultivadas na propriedade. Ali, desenvolveu paixão pela terra e pelo agro.
Pensou em ser agrônomo, só que optou pela economia. Por mais de vinte anos construiu carreira no sistema financeiro e há quase duas décadas reencontrou-se com o campo. É o diretor de produção de uma empresa mato-grossense que planta cerca de 400 mil hectares de soja, algodão, milho e pulses. Responsável pela gestão de mais de 6 mil colaboradores, afirma que uma das ações essenciais para quem busca crescer é investir em pessoas e incentivá-las com novas oportunidades.
Uma nação em constante movimento. É assim que o Pedro Valente define Mato Grosso. No estado que o acolheu há 19 anos, tornou-se referência conduzindo os rumos da divisão agro de uma gigante do setor.
No bate-papo relembra trechos da própria história. Fala sobre impactos do El Niño na atual safra, que provocou replantio, abandono e redução de áreas programadas para o cultivo. Reforça a importância da leitura e da formação de profissionais. E destaca o cuidado com o solo e a busca por uma produção cada vez mais sustentável como caminhos fundamentais para a sobrevivência da agricultura.